quinta-feira, 26 de maio de 2011

Conheça um pouco da história de São Félix

A tomada de posse duradoura da terra do município de São Félix do Araguaia aconteceu tardiamente, no tempo da Marcha para Oeste, de Getúlio Vargas. A denominação de São Félix foi dada a 20 de novembro de 1942, por ocasião da visita ao lugar do bispo Dom Sebastião Thomaz Câmara. A invocação a São Félix provinha da necessidade do povo na conquista de uma terra povoada por um povo indígena, região de tensão social. São Félix era o santo protetor dos brancos contra os ataques indígenas.

Quem se estabeleceu primeiro foi Severiano de Souza Neves, procedente do Estado do Piauí. Ouviu falar da boa qualidade das terras da região da Ilha do Bananal para a criação de gado.
Excetuando-se o caminho fluvial, o acesso a São Félix era quase impossível. No transporte de barco, de Barra à São Félix demoravam 12  dias rio acima.

A São Félix de hoje é cidade movimentada. Nosso Araguaia, que era o único caminho, hoje é ponto turístico com suas praias de todos os tamanhos. Há cantos e recantos mágicos onde a beleza e a paz predominam, em colírio para os olhos e harmonia para alma.

As ruas são com muito asfalto ou bloquetes, mesmo assim é uma cidade que desponta para o progresso, principalmente o turismo; sendo habitada por um povo alegre e hospitaleiro que vive de bem com a vida que leva.

A Lei nº 163, de 25 de outubro de 1948, criou o distrito de São Félix, no município de Barra do Garças. A Lei nº 3.689, de 13 de maio de 1976, de autoria do deputado Cristiano Cortes, cria o município, alterando a denominação para São Félix do Araguaia, a fim de se distinguir esse município de um outro existente no Estado da Bahia, com denominação homônima.

Dados Gerais do Município
Denominação dos Habitantes – São-felixense.
População – 10.662 habitantes (IBGE/2000).
Eleitores – 6.486 (TER/2000).
Distância da Capital – 1.143 km.
Coordenadas – 11º 36’ 00” latitude sul e 51º 12’ 00” longitude oeste Gr.
Fonte: FERREIRA, João Carlos Vicente. Mato Grosso e Seus Municípios, Secretaria de Estado da Educação, 2001, 19º Ed, p. 612, 613, 614. 

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